XIV REUNIÃO ORDINÁRIA PALAVRAS DO SECRETÁRIO EXECUTIVO
O Sínodo Leste Fluminense será apenas uma instituição humana se não tiver a visão de Jesus Cristo para o contexto e a realidade histórica na qual está inserida.
Falar dos objetivos do SLF é falar dos objetivos dos nossos presbitérios, bem como da IPB, em contraposição as megatendências da pós-modernidade e o modismo quanto a quebra de paradigmas que resultam na perda da identidade doutrinária, do mundanismo que gera a mundanalidade incrustada na igreja pela relativização da ética cristã, arrefecendo a autoridade da igreja em sua ação reformadora no mundo, Efésios 3.10.
O Sínodo Leste Fluminense deve interagir na história, não andar a reboque da historieta escrita nos alfarrábios desta geração corrompida e perversa. Somos o povo de Deus que é Senhor da história e que se manifesta através da história. O SLF é a manifestação de Deus na história da região Leste do Estado do Rio de Janeiro. Não podemos nos contentar em causar impacto na história com os nossos escândalos ou com a nossa inércia contemplativa enquanto o céu não vem. É imperativo fazermos diferença no mundo, escrevendo a história da salvação na vida das pessoas e para isto, é imperioso resgatarmos a relevância do Sínodo no contexto sociocultural em que trilhamos a jornada da santificação.
Mas amados, O SLF só será relevante para o mundo e para o Reino, fazendo verdadeira diferença neste mundo com Agência reformadora de Deus, quando... Analisando o texto de Mateus 26, podemos chegar as seguintes conclusões:
1. Estivermos preocupados com a vontade do Mestre e não com a nossa própria vontade – (Vs. 17).
Devemos evitar a visão antropocêntrica e buscarmos uma visão horizonal, cristocêntrica e cristológica.
"Onde queres" – Théleis, vontade ativa, soberana. A vontade decisiva e decisória de Deus onde não cabe relativizações ou negociatas, apenas a submissão.
Os anseios e vontades humanas desembocam sempre no hedonismo ou nas guerras cruentas e desumanas. Só a vontade de Deus para O Sínodo Leste Fluminense é "boa, agradável e perfeita", Romanos 12.1.
Como Jesus, devemos admitir nossa humanidade em sua plenitude mas sempre orando: "não se faça a minha vontade, mas a tua", Lucas 22.42.
2. Estivermos conscientes da brevidade do tempo da salvação – (Vs. 18).
O tempo da Deus é kairós, eterno, infinito, e não kronos, limitado, mensurado e controlado pelo homem, como se fossemos senhores do tempo.
Na dispensação da igreja, da graça salvadora, o tempo é sempre presente, é hoje, e a pregação deve ser levada a efeito "a tempo e fora de tempo", 2 Timóteo 4.2.
Vale ressaltar a expressão "o Mestre diz". Mestre, didáskalos, alguém que ensina revestido de capacidade, honra e dignidade. Jesus, sendo Deus, é Senhor do tempo e fala com autoridade quanto a brevidade do tempo para a pregação do evangelho. "Meu tempo está próximo", diz o Mestre.
A Igreja não pode postergar a pregação. Não sabemos quando o Mestre voltará, Mateus 25.13. Estar preparados para adentrarmos com ele em sua glória implica em testemunho e pregação incessantes.
3. Nossos cultos se tornarem verdadeira celebração ao Cristo vivo, não à liturgia, à Denominação ou à Eclesiologia – (Vs. 18b e 19).
É imperioso buscarmos a consciência de libertação, Páscoa, e de celebração, de festa, de alegria e satisfação prazeirosa em nossos cultos, devido a presença do próprio Deus entre nós.
O texto não prevê sectarismo ou uniformidade. Não induz ao radicalismo ou ao êxtase emocional espiritualista esotericamente espiritualizado. Se quer, o texto aponta para um denominacionalismo desvairado e promotor de uma nefasta negligência ao que é bíblico em defesa de um hediondo tradicionalismo histórico-denominacional.
A festa, a Páscoa, era um memorial da libertação do Egito, da morte às mão do opressor, no sangue da remissão, Êxodo 12.14-17. Da mesma forma, nossos cultos devem ser verdadeira celebração pela e para salvação em Cristo. Uma festa alegre e vívida em gratidão pela libertação do pecado que nos é outorgada por Cristo.
Devemos buscar a consciência de que o Senhor está em seu trono de glória para receber de nós um culto "vivo, santo e agradável", Romanos 12.1, resultado de mentes renovadas em Cristo no entendimento dos mistérios da salvação, 1 Coríntios 2.14-16.
Se perseguimos palco, apresentações e números especiais, ou se queremos vislumbrar os nossos olhos com feitos pitorescos ou com manifestações pneumotécnicas, aqui não é nosso lugar.
4. Somos contristados pela possibilidade de sermos o traidor – (Vs. 21 e 22).
Qual a nossa reação diante da expressão "um de vós me trairá".
Somos assolapados pela consciência de pecado que desemboca no arrependimento ou permanecemos insensíveis e nada nos impulsiona à santidade?
A expressão do verso 21, "me entregará", no original, denota que Jesus bem sabia das intenções daqueles que o perseguiam. É assombroso que muitos crentes não sintam o sabor amargo de pecado como sentiram Moisés, Jacó, Isaías, Jeremias, Pedro, Paulo e muitos outros indicados no Texto Sagrado, insistindo nos passos de Caim e na decisão diabólica tomada por Judas Iscariotes, persistindo na traição.
Muitos, mesmo estando diante de Jesus e sendo desafiados ao arrependimento, não conseguem olhar para Jesus e identificá-lo com Senhor absoluto de todas as coisa, Kírios, admitindo-o apenas como rabi, mestre da lei, o que não é uma característica da personalidade de Jesus.
No culto verdadeiro Deus sempre manifesta sua glória, Isaías 6.1-8, e se nos dispomos à perfeita adoração, sempre somos levados à contrição e ao arrependimento, a fim de que dediquemos nossas vidas em perfeito louvor, evidenciado na proclamação do evangelho de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Retirar-se do culto sem experimentar restauração santificadora, permanecendo na inércia petrificada do comodismo, é constituir-se em traidor.
Afirmo ainda que a igreja fará diferença no mundo e resgatará sua relevância e autoridade na pregação quando...
5. O sangue do pacto promover aliança de compromisso em nós – (Vs. 28).
Como Concílio da Igreja, se buscamos relevância para a sociedade, se pretendemos fazer a diferença já em nosso tempo, profetizando um futuro melhor, não podemos permanecer aguilhoados ao pelourinho do pecado e dissociados pelo preconceito que ressalta as idiossincrasias. Se somos igreja, devemos vivenciar íntima comunhão, irmanados em Jesus Cristo, Efésios 2.14-18 e 1 João 4.20.
O sangue do pacto foi derramado "para a remissão de pecados", para cobrir e apagar o escrito de culpa que recaia sobre nós, Colossenses 2.14, para nos reconciliar com Deus, 2 Coríntios 5.18 e 19, fazendo-nos um só povo, Efésios 4.4 e conjugando-nos em só coração, Atos 4.32. Não divisionismo ou sectarismo autofágico e se quer, para um preconceito satanicamente beatificado pelo denominacionalismo coercitivo.
O sangue que "nos purifica de todo o pecado", a partir do arrependimento e da confissão sincera diante de nosso Advogado e único mediador, Jesus Cristo, l João 1.8, 2.2 e 1 Timóteo 2.5, nos impõe a comunhão que afaga o coração e acarinha o aflito e o existencialmente desesperançado. Pelo que, a igreja deve retirar-se do templo, após o culto prestado, restaurada, perdoada, transbordando em amor e alegria e amalgamada no sangue de Jesus Cristo.
Todo o nosso pecado e preconceito devem ser abandonados aos pés da cruz de Cristo, o Cristo que "é tudo em todos", Colossenses 3.11.
Amados, é urgente e premente uma reflexão quanto relevância e a atuação da igreja no mundo da globalização e, em especial, aqui na Região Leste Fluminense
Se não identificamos estas cinco assertivas em nossa expressão cúltica e identidade doutrinária e denominacional, corremos o risco de sermos vitimados por descomunal aridez teológica, eclesiológica e doutrinária. Nos tornaremos insipientes, insignificantes e dispensáveis ao homem que carece de salvação e não de liturgias, eventos sociais ou verdadeiros shows pseudo-espirituais aromatizados com essência de enxofre, não com o hálito do Espírito Santo.
Sejamos um Sínodo vivo. Corpo vivo de Cristo. Submissos a ordem do Mestre e conscientes da brevidade do tempo para a salvação. Sejamos um Sínodo que festeja a vitória de Cristo na Cruz e que é contristada pela consciência de pecado. Sejamos Sínodo santo e poderoso na evangelização para que desfrutemos as benesses do perdão, do amor e da comunhão íntima, expressão inconteste da nossa reconciliação com Deus em Cristo Jesus.
A Importância da nossa Reunião Ordinária
É difícil aquilatar a importância de uma reunião como a Reunião Ordinária do nosso Sínodo. Nela, nossa visão de Igreja se amplia para além dos horizontes locais e presbiteriais, dando-nos uma idéia global do que seja o Sínodo Leste Fluminense. As decisões tomadas, por sua vez, afetam a todos os presbitérios do nosso Sínodo, visto que nosso sistema federativo é como o de vasos comunicantes, tirando-nos do isolamento. Deixo, à guisa de ilustração, os documentos que trataram da deposição de pastores, dissolvição de Conselhos, cisma nas Igrejas, algo que, evidentemente, a todos entristece, mas que pontua fortemente que o Sínodo Leste Fluminense é um Sínodo sério, que prima pela vida moral, santa e reta de seus oficiais. São poucos os presbitérios que preferem encobrir os faltosos, permitindo-lhes que saiam em fuga de suas responsabilidades pastorais. Esta é uma das razões por que a nosso Sínodo tem sido considerado um Sínodo digno de todo respeito. Alerto, no entanto, para o que se tem visto, esporadicamente, na tentativa de desrespeitar a disciplina de um presbitério, quando é dada guarida ao faltoso em outro concílio, rompendo-se assim o espírito federativo que nos caracteriza, desprezando-se uma das marcas da verdadeira igreja. Devemos nos lembrar de que as decisões locais moldam o todo e um pastor disciplinado num determinado presbitério, o é em todos os rincões da nossa denominação, para que se desperte temor e santa reverência em toda a grei presbiteriana.
Pontos a Destacar da nossa Reunião Ordinária
Ficou marcada, de forma inconteste, a importância e credibilidade da Constituição da Igreja Presbiteriana do Brasil, a qual nos rege neste último lustro. Na última reunião do Concílio, diversas propostas foram apresentadas e aprovadas
Outro ponto extremamente positivo foi a apresentação dos dados estatísticos. A Secretaria Executiva, tomando um espectro maior de tempo, está fazendo comparações significativas a respeito do crescimento da igreja no decorrer dos anos. O fato é que estes dados são reais e não inventados, como produto de elucubrações daqueles que gostam de inchar os números, numa tentativa de exibir feitos pessoais. Nossa estatística está escoimada destas distorções, e pode, agora, servir como subsídio para um planejamento estratégico consistente, fundado em informações reais.
Quanto ao aspecto organizacional, vemos todas as forças de integração em pleno funcionamento, com relatórios das Secretarias Gerais de Causas revelando intenso trabalho e prospecções promissoras.
Os Presbitérios estão em pleno funcionamento, revelando crescimento em todas as áreas. O balanço final revela crescimento significativo de nossa receita, e o orçamento para o ano em curso demonstra a fé que temos naqu’Ele que torna possíveis todas as coisas.
NOSSO FUTURO É UM FUTURO A SER ESPERADO
Quanto ao futuro, olhando para o tesouro do passado, do qual somos herdeiros, vivendo o presente segundo a orientação do Senhor, ficamos convencidos que “em Cristo, sempre somos conduzidos em triunfo, e por meio de nós, manifesta em todo lugar a fragrância do seu conhecimento”. Damos graças a Deus pelos milhares que foram agregadas ao rol de membros de nossa igreja, ao número daqueles que chegaram ao conhecimento do amor de Deus, aqueles que tiveram sua fé restaurada e muitos outros que viram sua vida edificada na Rocha do Séculos que é o Senhor Jesus Cristo.
Secretaria Executiva do Sínodo Leste Fluminense abre-se para poder servir aos nossos Concílios, seus oficiais e a todos os membros do Sínodo. Nós o fazemos na certeza de sermos meros instrumentos nas mãos de Deus para a edificação, fortalecimento e expansão da Igreja do Seu Filho, nosso Redentor, Jesus Cristo.
Colocamo-nos à disposição de todos os irmãos para qualquer outra informação adicional através de nosso e-mail ou de nossos telefones.
Com carinho.
Rev. Ashbell Simonton Rédua - asredua@yahoo.com.br
Secretário Executivo do Sínodo
Leste Fluminense
Falar dos objetivos do SLF é falar dos objetivos dos nossos presbitérios, bem como da IPB, em contraposição as megatendências da pós-modernidade e o modismo quanto a quebra de paradigmas que resultam na perda da identidade doutrinária, do mundanismo que gera a mundanalidade incrustada na igreja pela relativização da ética cristã, arrefecendo a autoridade da igreja em sua ação reformadora no mundo, Efésios 3.10.
O Sínodo Leste Fluminense deve interagir na história, não andar a reboque da historieta escrita nos alfarrábios desta geração corrompida e perversa. Somos o povo de Deus que é Senhor da história e que se manifesta através da história. O SLF é a manifestação de Deus na história da região Leste do Estado do Rio de Janeiro. Não podemos nos contentar em causar impacto na história com os nossos escândalos ou com a nossa inércia contemplativa enquanto o céu não vem. É imperativo fazermos diferença no mundo, escrevendo a história da salvação na vida das pessoas e para isto, é imperioso resgatarmos a relevância do Sínodo no contexto sociocultural em que trilhamos a jornada da santificação.
Mas amados, O SLF só será relevante para o mundo e para o Reino, fazendo verdadeira diferença neste mundo com Agência reformadora de Deus, quando... Analisando o texto de Mateus 26, podemos chegar as seguintes conclusões:
1. Estivermos preocupados com a vontade do Mestre e não com a nossa própria vontade – (Vs. 17).
Devemos evitar a visão antropocêntrica e buscarmos uma visão horizonal, cristocêntrica e cristológica.
"Onde queres" – Théleis, vontade ativa, soberana. A vontade decisiva e decisória de Deus onde não cabe relativizações ou negociatas, apenas a submissão.
Os anseios e vontades humanas desembocam sempre no hedonismo ou nas guerras cruentas e desumanas. Só a vontade de Deus para O Sínodo Leste Fluminense é "boa, agradável e perfeita", Romanos 12.1.
Como Jesus, devemos admitir nossa humanidade em sua plenitude mas sempre orando: "não se faça a minha vontade, mas a tua", Lucas 22.42.
2. Estivermos conscientes da brevidade do tempo da salvação – (Vs. 18).
O tempo da Deus é kairós, eterno, infinito, e não kronos, limitado, mensurado e controlado pelo homem, como se fossemos senhores do tempo.
Na dispensação da igreja, da graça salvadora, o tempo é sempre presente, é hoje, e a pregação deve ser levada a efeito "a tempo e fora de tempo", 2 Timóteo 4.2.
Vale ressaltar a expressão "o Mestre diz". Mestre, didáskalos, alguém que ensina revestido de capacidade, honra e dignidade. Jesus, sendo Deus, é Senhor do tempo e fala com autoridade quanto a brevidade do tempo para a pregação do evangelho. "Meu tempo está próximo", diz o Mestre.
A Igreja não pode postergar a pregação. Não sabemos quando o Mestre voltará, Mateus 25.13. Estar preparados para adentrarmos com ele em sua glória implica em testemunho e pregação incessantes.
3. Nossos cultos se tornarem verdadeira celebração ao Cristo vivo, não à liturgia, à Denominação ou à Eclesiologia – (Vs. 18b e 19).
É imperioso buscarmos a consciência de libertação, Páscoa, e de celebração, de festa, de alegria e satisfação prazeirosa em nossos cultos, devido a presença do próprio Deus entre nós.
O texto não prevê sectarismo ou uniformidade. Não induz ao radicalismo ou ao êxtase emocional espiritualista esotericamente espiritualizado. Se quer, o texto aponta para um denominacionalismo desvairado e promotor de uma nefasta negligência ao que é bíblico em defesa de um hediondo tradicionalismo histórico-denominacional.
A festa, a Páscoa, era um memorial da libertação do Egito, da morte às mão do opressor, no sangue da remissão, Êxodo 12.14-17. Da mesma forma, nossos cultos devem ser verdadeira celebração pela e para salvação em Cristo. Uma festa alegre e vívida em gratidão pela libertação do pecado que nos é outorgada por Cristo.
Devemos buscar a consciência de que o Senhor está em seu trono de glória para receber de nós um culto "vivo, santo e agradável", Romanos 12.1, resultado de mentes renovadas em Cristo no entendimento dos mistérios da salvação, 1 Coríntios 2.14-16.
Se perseguimos palco, apresentações e números especiais, ou se queremos vislumbrar os nossos olhos com feitos pitorescos ou com manifestações pneumotécnicas, aqui não é nosso lugar.
4. Somos contristados pela possibilidade de sermos o traidor – (Vs. 21 e 22).
Qual a nossa reação diante da expressão "um de vós me trairá".
Somos assolapados pela consciência de pecado que desemboca no arrependimento ou permanecemos insensíveis e nada nos impulsiona à santidade?
A expressão do verso 21, "me entregará", no original, denota que Jesus bem sabia das intenções daqueles que o perseguiam. É assombroso que muitos crentes não sintam o sabor amargo de pecado como sentiram Moisés, Jacó, Isaías, Jeremias, Pedro, Paulo e muitos outros indicados no Texto Sagrado, insistindo nos passos de Caim e na decisão diabólica tomada por Judas Iscariotes, persistindo na traição.
Muitos, mesmo estando diante de Jesus e sendo desafiados ao arrependimento, não conseguem olhar para Jesus e identificá-lo com Senhor absoluto de todas as coisa, Kírios, admitindo-o apenas como rabi, mestre da lei, o que não é uma característica da personalidade de Jesus.
No culto verdadeiro Deus sempre manifesta sua glória, Isaías 6.1-8, e se nos dispomos à perfeita adoração, sempre somos levados à contrição e ao arrependimento, a fim de que dediquemos nossas vidas em perfeito louvor, evidenciado na proclamação do evangelho de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Retirar-se do culto sem experimentar restauração santificadora, permanecendo na inércia petrificada do comodismo, é constituir-se em traidor.
Afirmo ainda que a igreja fará diferença no mundo e resgatará sua relevância e autoridade na pregação quando...
5. O sangue do pacto promover aliança de compromisso em nós – (Vs. 28).
Como Concílio da Igreja, se buscamos relevância para a sociedade, se pretendemos fazer a diferença já em nosso tempo, profetizando um futuro melhor, não podemos permanecer aguilhoados ao pelourinho do pecado e dissociados pelo preconceito que ressalta as idiossincrasias. Se somos igreja, devemos vivenciar íntima comunhão, irmanados em Jesus Cristo, Efésios 2.14-18 e 1 João 4.20.
O sangue do pacto foi derramado "para a remissão de pecados", para cobrir e apagar o escrito de culpa que recaia sobre nós, Colossenses 2.14, para nos reconciliar com Deus, 2 Coríntios 5.18 e 19, fazendo-nos um só povo, Efésios 4.4 e conjugando-nos em só coração, Atos 4.32. Não divisionismo ou sectarismo autofágico e se quer, para um preconceito satanicamente beatificado pelo denominacionalismo coercitivo.
O sangue que "nos purifica de todo o pecado", a partir do arrependimento e da confissão sincera diante de nosso Advogado e único mediador, Jesus Cristo, l João 1.8, 2.2 e 1 Timóteo 2.5, nos impõe a comunhão que afaga o coração e acarinha o aflito e o existencialmente desesperançado. Pelo que, a igreja deve retirar-se do templo, após o culto prestado, restaurada, perdoada, transbordando em amor e alegria e amalgamada no sangue de Jesus Cristo.
Todo o nosso pecado e preconceito devem ser abandonados aos pés da cruz de Cristo, o Cristo que "é tudo em todos", Colossenses 3.11.
Amados, é urgente e premente uma reflexão quanto relevância e a atuação da igreja no mundo da globalização e, em especial, aqui na Região Leste Fluminense
Se não identificamos estas cinco assertivas em nossa expressão cúltica e identidade doutrinária e denominacional, corremos o risco de sermos vitimados por descomunal aridez teológica, eclesiológica e doutrinária. Nos tornaremos insipientes, insignificantes e dispensáveis ao homem que carece de salvação e não de liturgias, eventos sociais ou verdadeiros shows pseudo-espirituais aromatizados com essência de enxofre, não com o hálito do Espírito Santo.
Sejamos um Sínodo vivo. Corpo vivo de Cristo. Submissos a ordem do Mestre e conscientes da brevidade do tempo para a salvação. Sejamos um Sínodo que festeja a vitória de Cristo na Cruz e que é contristada pela consciência de pecado. Sejamos Sínodo santo e poderoso na evangelização para que desfrutemos as benesses do perdão, do amor e da comunhão íntima, expressão inconteste da nossa reconciliação com Deus em Cristo Jesus.
A Importância da nossa Reunião Ordinária
É difícil aquilatar a importância de uma reunião como a Reunião Ordinária do nosso Sínodo. Nela, nossa visão de Igreja se amplia para além dos horizontes locais e presbiteriais, dando-nos uma idéia global do que seja o Sínodo Leste Fluminense. As decisões tomadas, por sua vez, afetam a todos os presbitérios do nosso Sínodo, visto que nosso sistema federativo é como o de vasos comunicantes, tirando-nos do isolamento. Deixo, à guisa de ilustração, os documentos que trataram da deposição de pastores, dissolvição de Conselhos, cisma nas Igrejas, algo que, evidentemente, a todos entristece, mas que pontua fortemente que o Sínodo Leste Fluminense é um Sínodo sério, que prima pela vida moral, santa e reta de seus oficiais. São poucos os presbitérios que preferem encobrir os faltosos, permitindo-lhes que saiam em fuga de suas responsabilidades pastorais. Esta é uma das razões por que a nosso Sínodo tem sido considerado um Sínodo digno de todo respeito. Alerto, no entanto, para o que se tem visto, esporadicamente, na tentativa de desrespeitar a disciplina de um presbitério, quando é dada guarida ao faltoso em outro concílio, rompendo-se assim o espírito federativo que nos caracteriza, desprezando-se uma das marcas da verdadeira igreja. Devemos nos lembrar de que as decisões locais moldam o todo e um pastor disciplinado num determinado presbitério, o é em todos os rincões da nossa denominação, para que se desperte temor e santa reverência em toda a grei presbiteriana.
Pontos a Destacar da nossa Reunião Ordinária
Ficou marcada, de forma inconteste, a importância e credibilidade da Constituição da Igreja Presbiteriana do Brasil, a qual nos rege neste último lustro. Na última reunião do Concílio, diversas propostas foram apresentadas e aprovadas
Outro ponto extremamente positivo foi a apresentação dos dados estatísticos. A Secretaria Executiva, tomando um espectro maior de tempo, está fazendo comparações significativas a respeito do crescimento da igreja no decorrer dos anos. O fato é que estes dados são reais e não inventados, como produto de elucubrações daqueles que gostam de inchar os números, numa tentativa de exibir feitos pessoais. Nossa estatística está escoimada destas distorções, e pode, agora, servir como subsídio para um planejamento estratégico consistente, fundado em informações reais.
Quanto ao aspecto organizacional, vemos todas as forças de integração em pleno funcionamento, com relatórios das Secretarias Gerais de Causas revelando intenso trabalho e prospecções promissoras.
Os Presbitérios estão em pleno funcionamento, revelando crescimento em todas as áreas. O balanço final revela crescimento significativo de nossa receita, e o orçamento para o ano em curso demonstra a fé que temos naqu’Ele que torna possíveis todas as coisas.
NOSSO FUTURO É UM FUTURO A SER ESPERADO
Quanto ao futuro, olhando para o tesouro do passado, do qual somos herdeiros, vivendo o presente segundo a orientação do Senhor, ficamos convencidos que “em Cristo, sempre somos conduzidos em triunfo, e por meio de nós, manifesta em todo lugar a fragrância do seu conhecimento”. Damos graças a Deus pelos milhares que foram agregadas ao rol de membros de nossa igreja, ao número daqueles que chegaram ao conhecimento do amor de Deus, aqueles que tiveram sua fé restaurada e muitos outros que viram sua vida edificada na Rocha do Séculos que é o Senhor Jesus Cristo.
Secretaria Executiva do Sínodo Leste Fluminense abre-se para poder servir aos nossos Concílios, seus oficiais e a todos os membros do Sínodo. Nós o fazemos na certeza de sermos meros instrumentos nas mãos de Deus para a edificação, fortalecimento e expansão da Igreja do Seu Filho, nosso Redentor, Jesus Cristo.
Colocamo-nos à disposição de todos os irmãos para qualquer outra informação adicional através de nosso e-mail ou de nossos telefones.
Com carinho.
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